domingo, 24 de outubro de 2010

Falsa médica não era filiada a Sindicato dos Terapeutas




O caso da mulher que atuava como falsa médica no município de Capela, a 67 km de Aracaju, causou desconforto entre a categoria de terapeutas do Estado. O Portal Infonet conversou com a presidente da Federação Nacional dos Terapeutas (Fenate) e do Sindicato dos Terapeutas do Estado de Sergipe (Sinte-SE), Adeilde Marques, para apresentar a posição dos órgãos a respeito do episódio.

“Muita gente precisa entender que o caso dessa mulher esteve isolado dentro do Sindicato. Ela poderia usar a homeopatia através de resoluções já legalizadas, mas pecou ao anunciar a possibilidade da cura da AIDS por meio de sua função. Além disso, apesar de exercer a função de homeopata, ela não estava filiada ao órgão de classe”, esclarece a presidente.


Adeilde Marques conversa com o Portal Infonet sobre o assunto
Ela ressalta que Mônica Virginia Cruz Menezes Lima, de 37 anos, esteve filiada no Sinte-SE até 2008 como fitoterapeuta. Desse período até hoje ela não renovou esta filiação. “De certa maneira, o que aconteceu só tende a manchar a imagem da categoria. Entretanto, essa categoria atua com profissionais sérios e com o respaldo de uma lei municipal”, aponta Adeilde.

Imagem do Terapeuta

Com seis anos de atuação em Sergipe, o Sinte-SE vem consolidando a imagem da categoria. O sindicado teve seu reconhecimento através da lei municipal nº 3685 –D/2009, além de possuir uma Carta Sindical. “Hoje lutamos pela criação de um Conselho Federal da categoria para que se possa haver uma efetiva defesa, fiscalização e a determinação de parâmetros da classe de terapeutas”, coloca a presidente do Sintre-SE.

Adeilde alerta que as pessoas devem ter mais cuidados quando realizarem consultas em clínicas desconhecidas. “Quem perceber qualquer irregularidade acesse o site da Fenate, através do www.fenate.org.br ou pelo (61)9668-2966, em Brasília. O Sinte-SE também atende pelo (79) 9972-0152”, indica.
(INFONET)

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